sábado, 1 de novembro de 2008

Pessoas e Diamantes

Pessoas e diamantes têm algo em comum: precisam ser lapidadas, às vezes até cortadas pra mostrar toda sua beleza.


Os diamantes sempre fascinaram as pessoas. Muitos perderam a própria vida em busca da gema preciosa.



Seu valor está na raridade e beleza. Contudo, para que mostre todo seu brilho, precisa ser lapidado, até que adquira a forma na qual nos acostumamos vê-los em jóias.

No processo de lapidação um diamante perde boa parte do seu peso. É cortado e talhado em facetas para que finalmente apresente todo esplendor de sua forma, e torne-se um brilhante.

De uma certa forma, isso acontece como todos nós.
Algumas vezes, no nosso dia a dia, somos obrigados a enfrentar situações que põe a prova os nossos limites. Muitas deixam marcas profundas; arrancam pedaços, e ficam guardadas na mente e em nossos corações.

Observe as cachoeiras. Onde estaria a sua canção, graça e vida, não fosse as pedras que traçam a tragetória e queda das suas águas, colocando beleza em seu caminho?

Se tivermos a consciência de que tudo isso faz parte de um processo de lapidação e amadurecimento de cada pessoa; estaremos mais bem preparados pra lidar com tais situações e nossos conflitos de todo dia.

Alguém poderia argumentar: _ “Quando estou no meu limite; brigo, bato pé, faço pirraça, atiro copos na parede, e ninguém vai me mudar!”.

Com certeza que não!

Nenhuma mudança verdadeira acontece de fora pra dentro.
Na verdade, ninguém precisa de fato mudar. Basta conhecer a si mesmo, entender suas reações, saber os seus próprios limites e respeitar os alheios.

A consciência de tudo isso, basta para que possamos ser um pouco “diamantes”; perceber a razão das "pedras", e ser a cada dia um ser humano ainda melhor.


Veja no vídeo um exemplo de como é possivel Reconsiderar e Mudar

4 comentários:

Sylvia Feitosa disse...

sou eu!

vc é 10!

Unknown disse...

perfeita comparação!
parabéns poeta.

Anônimo disse...

te maoooooooooo

Carmen Regina Dias disse...

Eu, gema, gemo,
nem bem chega perto o esmeril,
aquele som estridente, faíscas de fogo ao redor, fiapos e lascas
saltando de mim,
eu gemo.
Lapidar lapidar lapidar!
É um lapidar sem fim,
As velhas roupas, já eram,
foram ao poço das quimeras.
No começo, me desconheço,
mas, quando vejo minhas novas faces,
aquelas que eu não veria
se não fosse o esmeril...
ah! que alegria!

-quem te vê e quem te viu.

abraços, parabéns,
Carmen